
Brincando de WAR: a ‘3ª Guerra Mundial’ está próxima com Trump no poder.
Histeria? Loucura? Devaneio? Não, bombas de última geração e potência, as “Bunker busters” de 13 toneladas, usadas pela primeira vez no Irã, fornecidas por quem manda nos Estados Unidos: a indústria militar. A arma mais poderosa de todas, a GBU-57 MOP (Massive Ordnance Penetrator), desenvolvida pela indústria militar privada, é hoje a padroeira da “América” de Trump. Um “Bunker busters” tem custo estimado de US$ 3,5 milhões por unidade. É a Private Military Company (PMC) lucrando mais do que nunca, como no videogame “Call of Duty”, cópia fiel da realidade do país-xerife do planeta. Entre os armamentos empregados nessa operação contra o Irã, estavam 30 mísseis de cruzeiro Tomahawk e as bombas anti-bunker — super armas projetadas especificamente para destruir alvos subterrâneos. Não se engane, com Trump, esqueçam discursos de paz, estamos fudidos.

Pois o insano Donald Trump mandou bala – ou melhor, descarregou bombas – no Irã, para defender seus interesses geo-sionistas em Israel, e entrou na guerra, e foda-se o mundo. “Fordow se foi”, dsse Trump, com seu topete de esquilo albino, após anunciar ataque contra instalações nucleares do Irã. Seu parça Benjamin Netanyahu diz que ataque dos Estados Unidos vão – plural majestático para um regime desses é foda – mudar a história. A tese: os Estados Unidos e Israel podem ser potencias nucleares, mas o “programa nuclear do Irã” – veja bem, eles nem falam em arsenal nuclear – colocava em risco a paz mundial. Deu pra entender? Os EUA não ameaçam a paz no planeta, nem israel, O Irã, الله يحمينا.

Trump é um genocida tragicômico. Volodymyr Zelenski, hoje uma figura esquecida, numa guerra que não interesssa mais financiar, nem noticiar – uma guerra supera a outra -, antes de ser humilhado ao vivo por Trump e seu vice J.D.Vance, no Salão Oval da Casa Branca, chegou a criticar o avanço da Guerra da Ucrânia chegando a dizer que Vladimir Putin está “brincando com fogo”. Se Putin estava brincando com fogo,Trump está jogando gasolina no incêndio. Nas últimas horas, usou sua máquina de guerra contra o Irã, dessa vez bombas do tipo “bunker-buster”, projetadas para penetrar estruturas subterrâneas. Os alvos dos bombardeios realizados na madrugada de domingo incluíram os complexos nucleares de Natanz, Fordow e Isfahan, considerados estratégicos para o desenvolvimento nuclear do Irã. O presidente Donald Trump justificou a ofensiva alegando que era urgente paralisar a capacidade nuclear do país persa.
Trump, um mentiroso compulsivo, vinha insistindo que atuaria apenas na defesa de Israel. Mais do que isso, ignorou promessa de campanha de que não apostaria em uma escalada militar global e que anunciaria “imediatamente” acordos de paz em Gaza e na Ucrânia. Um verme mentiroso. Recentemente, após o conflito entre Israel e Irã começar, havia dito que decidiria em duas semanas se iria se envolver nos ataques. Suas duas semanas duraram dois dias, O anúncio dos ataques pegou diplomatas, grupos políticos e até “aliados” de surpresa. Em entrevista coletiva, afirmou que a operação mirou somente as instalações nucleares do Irã- ah, tá, por que não hospitais e escolas? -, que teriam sido “completamente devastadas”. Quanta empatia com os persas – os iranianos não são árabes, ok, pessoal?. Os democratas imediatamente alertaram que o republicano havia entrado em guerra sem a aprovação do Congresso. Bush está cagando e andando pra isso.

E o que a ONU, esse clube de vingadores da Marvel, só que de heróis sem poderes, pode fazer? Em carta enviada ao órgão máximo da entidade, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, criticou a ofensiva militar americana. Ele pediu que a organização convoque uma reunião imediata sobre as chamadas “ações selvagens e criminosas” dos EUA. O papa Leão XIV, o primeiro norte-americano, já sentindo a batata assar, declarou neste domingo, 22, que o clamor pela paz não deve ser “abafado pelo rugido das armas ou por palavras que incitem ao conflito”. Belas palavras que, como sempre, serão como as falas de um mudo nas cabecinhas de Trump e Netanyahu.

Racha na comunidade internacional
Na semana passada, dois encontros realizados também por conta da operação militar de Israel contra iranianos, revelaram um racha na comunidade internacional. Sem outro canal, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que terá um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, para “onversas sérias”. Da sua parte, a China instou as partes do conflito, especialmente Israel, a cessarem os ataques o mais rápido possível e a iniciarem diálogo e negociações.
A Agência Internacional de Energia Atômica, órgão da Organização das Nações Unidas responsável por supervisionar o uso pacífico da energia nuclear, convocou neste domingo (22) uma reunião emergencial após os recentes ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. A informação foi divulgada inicialmente pela Radio França International (RFI).
Sim, é esse o mundo burocrático em que Estado Unidos e Israel vivem. Nós recorremos a organismos internacionais, E, de novo, foda-se o resto do planeta diante dos seus interesses geopolíticos.
O aiatolá Ali Khamenei está refugiado em um bunker. Segundo o The New York Times, ele passou a se comunicar com seus comandantes principalmente por meio de um assessor de confiança e suspendeu as comunicações eletrônicas para dificultar que Israel ou EUA saibam de sua localização. Khamenei estaria escolhendo uma série de substitutos em sua cadeia de comando militar, caso os mais valiosos tenentes sejam mortos. Além disso, chegou a nomear três clérigos seniores como candidatos ao seu posto.
E o Brasi? O quico?

O governo brasileiro, depois de muito atraso, se pronunciou neste domingo, 22, manifestando profunda preocupação – preocupação, queridos diplomatas? Não acham meio “suave”? Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores classificou as ofensivas como uma violação da soberania iraniana e do direito internacional. “Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”. Menos prolixo, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, que já foi ministro das Relações Exteriores nos governos Itamar Franco e Lula, além de ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff, disse que os ataques norte-americanos “não ajudam em nada” e só ampliam o risco de envolvimento de potências militares, como China e Rússia, numa reação em cadeia. “Se começarem a entrar esses atores maiores, aí estamos diante de uma guerra mundial”, advertiu. Falou e disse.
Imagem “romântica” de Trump e Netanyahu, os capetas do fim do mundo. Imagem gerada em IA.