
Investimentos do GDF em saúde: em sete anos, número de leitos de UTI sobe 73% no DF e reforça atendimento a pacientes em estado grave
Poucos investimentos são tão valiosos quanto em saúde – ainda mais em áreas nevrálgicas como leitos de UTI. E os resultados estão aí: na rede pública de saúde do Distrito Federal, houve um aumento de 73% no número de leitos de UTI. O número saltou de 386 em 2019 para 668 em agosto de 2025. A ampliação é resultado de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF), que aliam expansão das unidades de saúde já existentes e parcerias com a rede privada.
Atualmente, a população conta com 233 leitos de terapia intensiva credenciados em hospitais particulares, que se somam aos 433 da própria rede de saúde do DF. O aumento pode chegar a 102% com o novo edital de credenciamento lançado pela Secretaria de Saúde, que pode contratar outros 113 leitos na rede particular, entre adultos, pediátricos e neonatais. Esse investimento prevê suprir a demanda da população e zerar a fila de espera por esse tipo de atendimento.
Para o governador Ibaneis Rocha, essa é mais uma política pública traçada para garantir o atendimento à população. “A saúde é um grande desafio não só para o Distrito Federal, mas para todos as outras unidades da Federação. Aqui na nossa cidade, temos avançado bem nessa questão, com reformas, ampliações e construções de novas unidades. Além disso, a contratação de hospitais privados para complementar os serviços prestados na nossa rede foi uma decisão muito acertada. Assim, conseguimos ampliar a oferta de leitos de UTI e agilizar cirurgias eletivas e tratamento às pessoas diagnosticadas com câncer”, detalha o chefe do Executivo.
O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destaca que essa política é fundamental para acompanhar a demanda crescente. “Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento. Vamos buscar essa ampliação tanto com a abertura de novos leitos nos hospitais da rede pública quanto por meio de contratos com a rede suplementar.”
Já a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, explica que o credenciamento é uma solução imediata e eficaz. “Hoje nossas unidades hospitalares estão com alta demanda e capacidade máxima. Por isso, fizemos o planejamento de expansão com novas construções, mas o credenciamento foi essencial para dar uma resposta rápida à população. Só pagamos pelos dias efetivamente utilizados, o que garante mais eficiência.”
Ampliação com eficiência
Atualmente, a rede pública conta com 192 leitos próprios, além dos 146 administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) — 39 no Hospital Universitário de Brasília e outros 56 no Hospital da Criança. O objetivo é seguir ampliando tanto por meio de novos contratos quanto com a construção de novas unidades hospitalares.
Ainda assim, a fila por leitos de UTI permanece constante. “A população está envelhecendo, e isso pressiona a demanda. Estamos estudando o perfil desses pacientes para entender como otimizar o uso dos leitos, inclusive considerando cuidados paliativos e atenção domiciliar, que ajudam a liberar vagas com mais agilidade”, explica Priscila.
- Acolhimento a quem mais precisa: mais leitos de UTI disponíveis na rede pública de saúde. Reprodução/Secretaria de Saúde do DF
- Fonte: A partir de informações da Agência Brasília