Ponte para o mercado: agências do trabalhador empregaram cerca de 30 mil pessoas desde 2019, 3,3 mil carteiras assinadas só esse ano

30 de setembro de 2025, 00:50

Tentando acompanhar a velocidade com que surgem buscas por oportunidades e a demanda por profissionais – mais ou menos qualificados e especializados -, as agências do trabalhador do Governo do Distrito Federal (GDF), têm se consolidado como a principal porta de entrada para o mercado formal. Desde 2019, cerca de 30 mil brasilienses foram inseridos no mercado de trabalho, sendo que, somente em 2025, mais de 3,3 mil conquistaram uma vaga com carteira assinada.

Coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), geraram só em 2024, cerca de 5,6 mil empregos. Atualmente, são 16 unidades fixas, que atendem mensalmente mais de 30 mil pessoas. Além delas, existem três agências móveis: duas instaladas em carretas e uma itinerante, que funcionam em centros comunitários e entidades sociais parceiras da secretaria, para levar atendimento às regiões onde não há estrutura física.

“Nossa expectativa é que, em 2025, consigamos superar os números alcançados no ano passado. A tendência é sempre melhorar e ampliar esses resultados. No fim do ano, as empresas costumam aumentar a produção e as vendas, o que gera uma demanda maior por trabalhadores e nos ajuda a alcançar essa meta”, destaca o secretário da Sedet-DF, Thales Mendes. Segundo o secretário, as agências oferecem acesso a diversos serviços, como solicitação do seguro-desemprego, inscrição em vagas de qualificação profissional, programas de assistência, entrega de cesta básica e intermediação de vagas de trabalho. “A agência veio realmente para ajudar o trabalhador”, afirmou.

Do ponto de vista empresarial, as agências do trabalhador oferecem suporte técnico qualificado no processo de recrutamento e seleção. O serviço permite que empregadores registrem as demandas por mão de obra, definam requisitos específicos e recebam candidatos previamente avaliados, com base em critérios técnicos e comportamentais alinhados à vaga. Esse modelo contribui para reduzir custos operacionais com triagem de currículos e entrevistas preliminares, além de otimizar o tempo e os recursos dos departamentos de Recursos Humanos.

A relação com as agências já dura cinco anos e começou a partir da indicação de um colega do varejo. Atualmente, cerca de 90% das contratações são para auxiliares de produção, profissionais que atuam em toda a linha de fabricação dos biscoitos e chocolates, desde o corte e recheio até a decoração, embalagem e finalização dos produtos. Para a gerente, essa parceria é fundamental: “Eu recomendo tanto para empresários quanto para quem procura emprego. É um trabalho sério, que realmente dá resultados. Estou muito feliz com os profissionais que chegaram até nós por meio dessa iniciativa”, conclui.

Oportunidades abertas

Para os trabalhadores, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade ou em busca do primeiro emprego, as unidades disponibilizam uma ampla gama de serviços: desde o cadastramento no Sistema Nacional de Emprego (Sine), o encaminhamento a vagas compatíveis com o perfil, a participação em programas de qualificação profissional, a orientação para o mercado de trabalho até o acesso à carteira de trabalho digital.

  • Em 2024, cerca de 5,6 mil pessoas conseguiram emprego por meio da Agência do Trabalhador. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília.
  • Fonte: A partir de informações da Agência Brasília

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