(Foto: Divulgação)

E Anitta entra na dança eleitoral, declarando seu voto em Lula!

11 de julho de 2022, 20:27

Verdade é que todas as pessoas com consciência do mal que Bolsonaro faz ao país estão aderindo a Lula. 

São os lulistas de primeira viagem, que, mesmo não sendo petistas e alguns sendo críticos a Lula, fazem questão de votar nele, como única alternativa para o bem do Brasil.

É uma onda forte, um tsunami de amor ao Brasil, ao povo brasileiro e ao Estado que, todos juntos, os de agora e os de antes, ajudamos a construir, e essa horda maligna que se instalou no Planalto se empenha em exterminar.

É a força do amor à Pátria arrebatando todos nós.

Não marchamos soldado, não batemos continência, não ostentamos medalhas e não sabemos atirar, mas temos a energia da revolta e do receio de que essa calamidade torne o Brasil para sempre inviável, força que nos mobiliza e nos faz vibrar em uníssono.

Em Portugal, Daniela Mercury desfraldou a bandeira de Lula, enquanto hoje Anitta desfraldou seu voto em Luis Inácio Janja da Silva, como alguns já chamam. Isso mesmo, “Janja da Silva”. O amálgama de Lula e Janja é forte.

E vamu q vamu, meninada e mais vividos, nessa cruzada histórica para resgatar o Brasil dessa família ordinária, que o capturou como se aqui fosse uma republiqueta do general Rafael Trujillo, um símbolo do autoritarismo e do retrocesso.

Um ditador que, apenas com o primário, chegou a comandante do Exército da República Dominicana, derrubou o presidente, se elegeu como candidato único e, apoiado pelos EUA, as FA e forças paramilitares, ocupou o poder, instalou-se no palácio de Santo Domingo por 30 anos, a partir de 1930, se tornando o homem mais rico do país e um dos mais ricos do mundo, matando todos os opositores, cercado de aduladores, porque só os que o bajulassem tinham espaço e futuro em qualquer campo da vida do país. 

Domínio tal que até a cidade mais antiga da América, fundada pelo irmão de Cristóvão Colombo, trocou o nome de Santo Domingo para Cidade Trujillo. 

O país viveu três décadas de beija-mão, lava-pés e  joelhos dobrados, por imposição do medo. Sonho dourado dos Bolsonaro, que nos empenharemos em não ver concretizado.

Escrito por:

Formação acadêmica: Conservatório Nacional de Teatro 1967-1969, Rio de Janeiro
Jornalista, atriz e diretora do Instituto Zuzu Angel/Casa Zuzu Angel - Museu da Moda. Manteve colunas diárias e semanais, de conteúdos variados (sociedade, comportamento, cultura, política), nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), onde também editou o Caderno H, semanal.
Programas de entrevistas nas TVs Educativa e Globo.
Programas nas rádios Carioca e Paradiso.
Colaborações e/ou colunas nas revistas Amiga, Cartaz, Vogue, Manchete, Status, entre outras publicações).
Atriz de Teatro, televisão e cinema, de 1965 a 1976
Curadoria de Exposições de Moda: Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Itau Cultural, Paco Imperial, Casa Julieta de Serpa, Palacio do Itamaraty (Brasilia), Solar do sungai (Salvador).
Curadoria do I Salao do Leitor, Niterói

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