O exemplo de Boric

13 de março de 2022, 21:52

Ao empossar seu ministério, Gabriel Boric, o presidente do Chile, chamou atenção para o fato de que ele reúne mais mulheres que homens e disse que isto se devia ao movimento feminista. É a primeira vez que um ministerio tem mais mulheres que homens em nossas Américas e talvez na Europa.

Lula, que por duas vezes levou Dilma à Presidência da República, será empossado Presidente pela terceira vez graças ao forte apoio do eleitorado feminino do Brasil. 

As mulheres estão com Lula, e cada vez mais. Porque elas mais do que nunca estão conscientes de que merecem respeito, porque elas têm empatia, piedade e coragem, porque não se deixam enganar por fake news, porque sabem a dureza que é criar os filhos e botar comida na mesa com a atual carestia, porque são elas que levam as crianças ao SUS quando elas têm dor de garganta e sabem que “o outro lado” quer privatizar o SUS, assim como quer deletar as universidades gratuitas.

As mulheres estão com Lula porque, assim como Chico Buarque, ele fala a voz das mulheres. Entende suas angústias, percebe suas inseguranças, vocaliza os desejos femininos por um Brasil mais amigo e generoso, contemplando igualmente todos.

Lula, a cada dia, mais amadurece, mais lapida sua percepção do universo feminino. Ele abertamente as admira.

Sempre acompanhado por damas de fibra, como dona Mariza, Jana, Gleisi, Dilma, Jandira, Manuela, Lecy, Fátima, Benedita, Carol, Lucelia, Erundina, Tassia e tantas outras que formam a luminosa constelação das mulheres da esquerda brasileiras.

Por isso, #LulaSim será o clamor feminino neste país até outubro.

São as mulheres inteligentes, resolutas, que não se intimidam, não se acomodam, mobilizadas pelo futuro das novas gerações brasileiras, que elas corajosamente trouxeram a este mundo de esperanças e incertezas.

Escrito por:

Formação acadêmica: Conservatório Nacional de Teatro 1967-1969, Rio de Janeiro
Jornalista, atriz e diretora do Instituto Zuzu Angel/Casa Zuzu Angel - Museu da Moda. Manteve colunas diárias e semanais, de conteúdos variados (sociedade, comportamento, cultura, política), nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), onde também editou o Caderno H, semanal.
Programas de entrevistas nas TVs Educativa e Globo.
Programas nas rádios Carioca e Paradiso.
Colaborações e/ou colunas nas revistas Amiga, Cartaz, Vogue, Manchete, Status, entre outras publicações).
Atriz de Teatro, televisão e cinema, de 1965 a 1976
Curadoria de Exposições de Moda: Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Itau Cultural, Paco Imperial, Casa Julieta de Serpa, Palacio do Itamaraty (Brasilia), Solar do sungai (Salvador).
Curadoria do I Salao do Leitor, Niterói

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