
O julgamento do STF

Há quem não se dê conta do momento fundamental que vivemos hoje, quando, pela primeira vez na República, o Estado Democrático de Direito é defendido, com o Supremo Tribunal Federal julgando e na iminência de condenar um movimento golpista, seu ‘grande líder”, Jair Bolsonaro, e toda a quadrilha de meliantes.
Uma corja, com militares covardes, que sequer têm o brio de reconhecer o que articularam. Que dão soco na mesa, mas não batem no peito para assumir posições ideológicas. Comparem um Braga Neto com um Fidel Castro; um Che Guevara com um general Heleno ou mesmo um general Paulo Sérgio Nogueira, um almirante Garnier, um Mauro Cid com um Marighela, um Lamarca, um jovem Stuart, uma Dinalva, uma Sônia e demais corajosos, que enfrentaram a morte em nome de legítimos ideais.
Esses militares minúsculos, mesquinhos, que passaram as vidas recebendo, de nosso Tesouro, soldos, benefícios, viagens, carros com motorista, residências oficiais, sem dar ao país qualquer retorno. Sem dar nada em troca.
Ou melhor, dando em troca a tentativa de mais um golpe contra a Democracia, para instalar nova ditadura sanguinária no Brasil, massacrando a inteligência, a ciência, a cultura, o presidente eleito, o vice, o presidente do TSE. Seu grande “heroísmo” seria ‘passar o rodo’ nas inteligências, em autoridades e nos brasileiros combativos idealistas para entregar o país a seus gananciosos interesses pessoais.
Armaram um golpe, pensando nas comissões que receberiam na venda das estatais, dos minérios, das florestas, no contrabando de ouro e madeira, franqueando o país ao tráfico de drogas, ao PCC e demais movimentos do crime organizado. Recebendo uns trocos no comércio de armas com Israel, umas joias na venda de refinarias aos árabes, um campo petrolífero em troca de uma casa “tacky” em Miami.
Civis deploráveis, militares medíocres e religiosos diabólicos, este era o grupo apoiado por um exército brancaleônico de cidadãos disfuncionais, que creem em clones do Lula, pneus miraculosos e celulares comunicantes com naves alienígenas.
- Imagem do plenário do STF/Divulgação