Lula e a grande mídia (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

Uma bandeira para Lula e o povo brasileiro

20 de abril de 2023, 16:19

É aguda a fenda que afasta as aspirações de Lula para o Brasil e o povo brasileiro das aspirações da mídia hegemônica para ela mesma e o mercado financeiro.

Não tem jeito. Tratada a pão de ló por Lula e os governos do PT durante 14 anos, essa mídia jamais mudou de posição. E assim ela agora continua. Não há carinho, bilu-bilu, sorrisos e entrevistas de Janja que a façam mudar de posição. 

O signo da mídia corporativa brasileira parece ser o do Escorpião, aquele bem peçonhento, que aferroa quem o acaricia. Quanto mais carícias, mais ferrão venenoso.

Com pouco mais de três meses de Lula no Planalto, essa mesma mídia tóxica já consolida a ideia de que o governo é ruim, tendo para isso, como principal aliada, a máquina de mentiras e de memes no Tik Tok da extrema direita bolsonarista. 

O presidente Lula precisa, urgentemente, pintar o rosto pro combate e entrar nesse ringue, levantando a bandeira e mobilizando seguidores contra seu inimigo desde sempre: a mídia conservadora. Um inimigo real, palpável e facilmente comprovável. Diferente do inimigo fictício do comunismo, repetidamente engendrado com sucesso pela direita golpista, ao longo da República.

Num país como o nosso, em que a memória e a História não são cultivadas nem contadas, em que o ensino escolar é cada vez mais esvaziado, formam-se gerações sucessivas de jovens desinformados e de poucas letras, focados apenas numa atividade e/ou profissão que lhes garanta a sobrevivência.

Presidente Lula, abraça essa bandeira e essa causa, que é nossa, é do povo brasileiro. Todo povo precisa de uma causa e de uma bandeira para defender. Enquanto eles criam e mobilizam multidão com inimigos fake, existe um inimigo real, que age diuturnamente contra a nossa Democracia e contra a soberania (termo que agora saiu “da moda”). Esse inimigo se chama a grande Mídia.

É luta difícil, complicada, com muitas trincheiras e escaramuças, mas é luta necessária e inadiável.

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Escrito por:

Formação acadêmica: Conservatório Nacional de Teatro 1967-1969, Rio de Janeiro
Jornalista, atriz e diretora do Instituto Zuzu Angel/Casa Zuzu Angel - Museu da Moda. Manteve colunas diárias e semanais, de conteúdos variados (sociedade, comportamento, cultura, política), nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), onde também editou o Caderno H, semanal.
Programas de entrevistas nas TVs Educativa e Globo.
Programas nas rádios Carioca e Paradiso.
Colaborações e/ou colunas nas revistas Amiga, Cartaz, Vogue, Manchete, Status, entre outras publicações).
Atriz de Teatro, televisão e cinema, de 1965 a 1976
Curadoria de Exposições de Moda: Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Itau Cultural, Paco Imperial, Casa Julieta de Serpa, Palacio do Itamaraty (Brasilia), Solar do sungai (Salvador).
Curadoria do I Salao do Leitor, Niterói

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