A comunicação em tempos de guerra ao terror

9 de janeiro de 2023, 18:19

O Brasil viu no domingo uma cena que honra o jornalismo de combate num momento dramático para a democracia.

O ministro Paulo Pimenta não ficou em casa fazendo lives sobre a ação terrorista e foi ao Palácio do Planalto ontem mesmo.

Andou em meio à destruição, fez vídeos e mostrou o que é ser ministro da Secretaria de Comunicação em tempos de guerra ao terrorismo.

O gaúcho Paulo Pimenta adota uma postura assertiva, numa área importante do governo e decisiva para o resgate da normalidade.

Um ministério do qual Lula irá depender muito para dizer a que veio pela terceira vez e enfrentar os ataques da extrema direita. E que já foi ocupado por nomes com a grandeza e o talento de Franklin Martins e Helena Chagas.

O ministro poderia ter mandado um assessor captar as imagens para divulgá-las depois e enviá-las à imprensa. Ele foi ao campo de batalha.

Os jornalistas esperam muito do ministro da Secom, principalmente os perseguidos pelos fascistas nesses quatro anos de bolsonarismo.

Jornalistas que foram caçados pelos milicianos e por seus prepostos em todas as áreas, inclusive na Justiça, que muitos fascistas poderosos tentaram transformar em extensão de seus impérios econômicos.

O espírito de luta de Pimenta, que é jornalista, precisa contagiar outros ministros de Lula, para o bem da democracia e das liberdades.

Escrito por:

Moisés Mendes é jornalista de Porto Alegre e escreve no blogdomoisesmendes. É autor de ‘Todos querem ser Mujica’ (Editora Diadorim). Foi editor de economia, editor especial e colunista de Zero Hora.

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