
A comunicação em tempos de guerra ao terror
O Brasil viu no domingo uma cena que honra o jornalismo de combate num momento dramático para a democracia.
O ministro Paulo Pimenta não ficou em casa fazendo lives sobre a ação terrorista e foi ao Palácio do Planalto ontem mesmo.
Andou em meio à destruição, fez vídeos e mostrou o que é ser ministro da Secretaria de Comunicação em tempos de guerra ao terrorismo.
O gaúcho Paulo Pimenta adota uma postura assertiva, numa área importante do governo e decisiva para o resgate da normalidade.
Um ministério do qual Lula irá depender muito para dizer a que veio pela terceira vez e enfrentar os ataques da extrema direita. E que já foi ocupado por nomes com a grandeza e o talento de Franklin Martins e Helena Chagas.
O ministro poderia ter mandado um assessor captar as imagens para divulgá-las depois e enviá-las à imprensa. Ele foi ao campo de batalha.
Os jornalistas esperam muito do ministro da Secom, principalmente os perseguidos pelos fascistas nesses quatro anos de bolsonarismo.
Jornalistas que foram caçados pelos milicianos e por seus prepostos em todas as áreas, inclusive na Justiça, que muitos fascistas poderosos tentaram transformar em extensão de seus impérios econômicos.
O espírito de luta de Pimenta, que é jornalista, precisa contagiar outros ministros de Lula, para o bem da democracia e das liberdades.