Patetas

6 de setembro de 2020, 12:48

Muito além do ambiente protofascista tão caro ao bolsonarismo, onde o ódio se acumula como musgo nas ruínas da democracia, reside a possibilidade de o Brasil se tornar uma piada universal, indelével.

De certa forma, a estupidez de Jair Bolsonaro se tornou um material saturado, a ponto de, literalmente, qualquer absurdo emanado daquela boquinha sibilante e putrefata ser automaticamente normalizado – pela mídia, pelas redes sociais, até mesmo por aqueles que ele pretende insultar.

Bolsonaro é o rei do imbecis, a quem se dirige imerso em um linguajar xucro, permeado de vulgaridades e baixarias de fácil assimilação a seu público fiel.

A saber, ignorantes e iletrados de todas as castas, substrato do esgoto educacional e político que, graças às redes sociais, ganhou visibilidade e oportunidade de organização.

Governa, contudo, para os ricos, dentro de uma agenda de destruição do Estado, entrega do patrimônio nacional e submissão absoluta ao capital estrangeiro. Mormente às corporações dos Estados Unidos, país ao qual Bolsonaro se subordina de uma maneira tão patética que, não fosse um fato documentado, seria impossível descrevê-lo em toda a sua dimensão.

Para reforçar esse tendência recente, de País rumo ao inexorável destino de piada do mundo, pululam, aqui e alhures, dentro do universo bolsonarista, patetas secundários, mas não menos deprimentes, como o cartomante Olavo de Carvalho, a ninfomaníaca Damares Alves e, agora, esse Mario Frias, o regra três de Regina Duarte.

Ator medíocre, abaixo da crítica, Frias conseguiu levar ao governo Bolsonaro um elemento que, até então, nem Carluxo – a odalisca louca da família – havia conseguido emplacar: a canastrice.

Abaixo dele, e como eventual substituto, só consigo enxergar Marcelo Tas.

Escrito por:

Jornalista, escritor e professor. Sócio fundador da agência de publicidade e marketing digital CobraCriada.

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