
Dia Internacional de Combate à Homofobia: ‘Diga Não à LGBTfobia’ leva mensagem de respeito e diversidade ao Eixão do Lazer por uma sociedade mais justa e inclusiva
Numa iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), no Dia Internacional de Combate à Homofobia, à Bifobia e à Transfobia, dezenas de pessoas celebraram – e cobraram – uma sociedade mais justa e inclusiva. No domingo (18), o Eixão do Lazer, na altura da SQN 204, se transformou em um espaço de conscientização e empatia. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoveu a ação “Diga Não à LGBTfobia”, em alusão ao dia celebrado em 17 de maio.
Pessoas e famílias que passavam pelo local foram abordadas por servidores da secretaria, que distribuíram materiais educativos sobre o respeito à diversidade e o combate à violência contra a população LGBTQIA+. A iniciativa buscou sensibilizar a sociedade para a importância de combater o preconceito e garantir os direitos humanos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Os números mostram que ainda há muito a ser feito. De acordo com dados do Disque 100 — principal canal de denúncias de violações de direitos humanos do país —, o DF registrou, em 2024, 198 denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+, o que equivale a um caso a cada 30 horas. Em 2023, os números também foram semelhantes: 200 registros. Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o DF já soma 70 denúncias, mantendo uma média de quase uma denúncia por dia.

A servidora pública Angélica Costa, 37 anos, vê a ação como fundamental para dar visibilidade à causa e fortalecer o acolhimento. “Infelizmente, a realidade ainda é de muita discriminação em muitos espaços”, ponderou. “Ter um trabalho institucional que acolhe, orienta e educa faz toda a diferença”.
O coordenador da Promoção e Proteção LGBTQIA+ da Sejus-DF e organizador do evento, Eduardo Felipe Moraes Fonseca, também celebrou a receptividade do público: “A ação foi muito bem-recebida pela população. Além de conscientizar sobre a gravidade desse crime, serviu para enaltecer o respeito, a diversidade e a inclusão, que são pilares fundamentais para uma sociedade democrática”.
Por sua vez, a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforçou o papel das políticas públicas na construção de um ambiente mais seguro e acolhedor. “Mais do que uma data no calendário, este é um momento de reafirmar nosso compromisso com o respeito, com a dignidade humana e com a vida. Precisamos seguir avançando em políticas públicas contínuas de combate à LGBTfobia, e só com informação e conscientização vamos construir um DF mais justo, acolhedor e igualitário para todo”.
Fotos: José Martins/Sejus-DF
Fonte: A partir de informações da Agência Brasília