Saiba como moradores de Brasília podem ajudar vítimas de enchentes no RS

7 de maio de 2024, 09:05

O Rio Grande do Sul vive a maior catástrofe climática da história do estado, com cidades inteiras submersas e milhares de pessoas isoladas. Segundo o governo estadual, até segunda-feira (6), 83 pessoas haviam morrido, 276 ficaram feridas e outras 111 estão desaparecidas após as fortes chuvas. Por isso, inúmeras entidades, empresas e ONGs se mobilizaram para arrecadar recursos de ajuda às vítimas. Mesmo longe, moradores de Brasília podem entrar nessa rede de solidariedade.

A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início a uma campanha de coleta de roupas, colchonetes, água potável e alimentos. Os itens podem ser entregues na Base Aérea de Brasília, que fica na área militar do Aeroporto Internacional de Brasília, das 8h às 18h.

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e a Caixa de Assistência aos Advogados do Distrito Federal (CAADF) também iniciaram a arrecadação de recursos e suprimentos essenciais para auxiliar as comunidades afetadas pela tragédia.

Dentre os materiais necessários para as doações estão água potável, agasalhos, alimentos não perecíveis, galochas, cobertores, itens de higiene pessoal e de limpeza, lençóis, toalhas, casacos infantis e fraldas. Até sexta-feira (10), das 9h às 19h, basta comparecer à OAB/DF, no endereço: Bloco B – SEPN 516, lote 7, Asa Norte, no Clube da Advocacia ou em qualquer das 14 subseções do Distrito Federal.

A Confederação Nacional de Municípios recebe, em Brasília, doações de colchões, cobertores, água, roupas de frio e alimentos não perecíveis para apoiar as famílias afetadas. As doações podem ser feitas das 7h às 19h, no seguinte endereço: Confederação Nacional de Municípios, Setor de Grandes Áreas Norte – Quadra 601 Módulo N – CEP 70.830-010.

A Liga do Bem, grupo de voluntários formado por colaboradores do Senado Federal e pessoas da comunidade, também está organizando uma campanha. A meta é arrecadar 5 mil cobertores até quinta-feira (9). A campanha é articulada em conjunto com os gabinetes dos Senadores do Rio Grande do Sul, os senadores Paulo Paim (PT), Hamilton Mourão (Republicanos) e o senador Luis Carlos Heinze (Progressistas), com as torcidas organizadas do Grêmio e do Inter, com o CTG, com o Samba da Tia Zélia e com o Pátio Brasil. 

O grupo de voluntários conseguiu negociar a unidade do cobertor ao preço de R$ 20 com fornecedor que já trabalha com a organização. O grupo pede, então, a doação do valor por meio do pix: apcnsocial@gmail.com.

A Livre Maternagem está recebendo materiais que serão destinados às mães, bebês e crianças do Rio Grande do Sul. As doações poderão ser entregues até sexta-feira (10), em horário comercial, no seguinte endereço: Centro Clínico Jaime Leal, salas 226 a 229 – Asa Norte.

O Colégio La Salle, de Brasília, está recebendo doações via Pix: 08341725000155 (CNPJ) e também está arrecadando roupas, colchonetes, água potável e alimentos no colégio ou na base militar do Aeroporto de Brasília, das 8h às 18h.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) receberá até quinta-feira (9), durante o seminário Extremos climáticos e desastres no DF, doações para as vítimas das enchentes. Serão recebidos cobertores, travesseiros, colchonetes, sacos para lixo, material de limpeza e alimentos não perecíveis. Ao término do evento, as contribuições serão levadas à base aérea de Brasília. Cabe destacar também que para doar um cobertor, o Pátio Brasil é um ponto de coleta. Os itens podem ser entregues no Balcão de Informações, localizado no Piso P1.

Além disso, o governo gaúcho reativou o canal de doações via Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul. “Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades. Com o canal oficial de doações, o governo centraliza a ajuda financeira, fornece segurança ao doador e amplia a transparência da alocação do dinheiro, uma vez que a movimentação dos recursos passará por auditoria e fiscalização do poder público”, ressalta.

“Cenário de guerra”

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS) afirmou que a situação no estado é um “cenário de guerra”. “Vai ter que ter o tratamento também no pós-guerra”, disse. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve na região duas vezes e afirmou “disponibilizar todo o recurso necessário” para a reconstrução do estado.

Até o momento, 345 municípios estão afetados pelas enchentes e 19.368 pessoas estão em abrigos, além de 121.957 desalojados. No total, 850.422 cidadãos do estado foram afetados, duzentos e setenta e seis ficaram feridos e 111 estão desaparecidos.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Fonte: Correio Braziliense 

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